Prato decorativo

Artes Decorativas e aplicadas

Título Alternativo:
Prato de aranhões
Descrição:
As peças designadas de "Aranhões" são da segunda metade do século XVII e são uma estilização da estética Ming, que chegara à Europa em grandes quantidades a partir dos inícios século XVI, nas embarcações portuguesas. Esta estética teve grande sucesso nas olarias de Lisboa, que exportavam estes pratos para toda a Europa Com os Descobrimentos portugueses, peças de cerâmica chinesa começam a chegar à Europa em grande quantidade, influenciando a faiança portuguesa que ganhou, no século XVII, características decorativas próprias que decorrem, segundo José Meco, “da utilização intensiva de figuras, motivos e símbolos chineses e na adoção preferencial da pintura a azul de cobalto sobre esmalte estanífero branco.” Essa influência da porcelana chinesa está bem patente no prato em destaque, em cujo centro se pode observar um monge deitado num rochedo, com o corpo protegido por um largo para-sol de franjas ondulantes. A decoração do bordo é também inspirada pela porcelana Ming, constituindo o que vulgarmente se designam “aranhões”, neste caso reproduções pouco fidedignas de folhas de artemísia, alternando com ramagens e frutos de pessegueiro, que, na China, eram, respetivamente, um bom presságio e símbolo de casamento, imortalidade e primavera.
Dimensões:
prato : D. 39,3 cm
Nº de Inventário:
MAH.R.1989.0724
Data de produção:
Séc. XVII
Material e técnicas
Faiança -  
Entidade relacionada
Museu de Angra do Heroísmo

Coleção relacionada
MAH: Histórias que Vêm de Longe

Autonomia dos Açores Digital | CollectiveAccess parametrizado e estendido por Estrutura para a Casa da Autonomia

Ao continuar a navegar no CCM - Património Museológico Açores está a aceitar a utilização de cookies para optimizar o funcionamento deste serviço web e para fins estatísticos.

Para mais informações, consulte a nossa Política de Privacidade.

Continuar