Tigela

Etnografia

Oleiros da Fábrica de Cerâmica da Lagoa

- Autor

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Descrição:

Tigela de cerâmica de produção Micaelense. O fabrico de peças de cerâmica iniciou-se em São Miguel em meados do século XIX, sendo a Lagoa o principal centro produtor. As peças produzidas tinham essencialmente uma função utilitária e de uso doméstico, assumindo por vezes também um papel decorativo, sendo que esta foi utilizada especialmente para servir acompanhamentos (batatas, arroz e saladas). Pertenceu a familiares do Dr. Vinício de Albuquerque, que veio residir para a ilha Graciosa a meados dos anos 40 do século XX a convite da Santa Casa da Misericórdia da Praia, para ser o médico da instituição e gerir alguns serviços de apoio à população na área da saúde, sendo mais tarde também Presidente da Camara Municipal de Santa Cruz da Graciosa. António Maria de Albuquerque do Couto e Brito da Costa e Faro (1814-?) foi o primeiro Brito de Albuquerque a fixar-se na ilha Graciosa. Natural de Nelas (Viseu), foi Cavaleiro Fidalgo da Casa Real e Juiz de Direito formado em Coimbra. Herdou o morgadio referente à Casa de Vilar Seco (Nelas). Fixou-se na ilha Graciosa em meados do século XIX onde exerceu funções de Delegado do Procurador Régio. Casou em 1845 com D. Maria Amélia de Lacerda da Silveira e Bettencourt Labatt, filha do Barão da Fonte do Mato. Os seus descendentes desempenharam importantes cargos políticos na administração local e regional, nomeadamente João Álvaro Brito de Albuquerque (filho) e Vinício Brito de Albuquerque (bisneto). 25-06-2025 [MAB].

Dimensões:

Tigela : A. 7,3 x D. 23 cm

Nº de Inventário:

MG88

Data de produção:

Séc. XX (década de 20)

Material e técnicas

Barro - Modelagem

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