Pedra da muralha da Calheta Pêro de Teive
Espécies em pedra
Descrição:
Aos micaelenses, como a todos os açorianos, não são estranhas as calamidades naturais que assolam a sua ilha. Uma delas foi o maremoto de 5 de dezembro de 1839, que cobriu a cidade durante quase 8 horas, destruindo vários cais, entre eles o de Pêro de Teive, na calheta de Ponta Delgada. Para comemorar a sua reconstrução, foi ordenada a produção desta peça para futura ornamentação do novo muro. As suas inscrições atestam à ferocidade do mar. Não chegou a ser utilizada para o fim a que se destinava, e faz parte da coleção de Espécies em Pedra deste Museu. A calheta de Pêro de Teive perdeu relevância no plano urbanístico de Ponta Delgada durante o século XX, tendo sido eliminada com o prolongamento da avenida marginal até São Roque.To the people of São Miguel, as to all the Azoreans, the natural calamities that devastate their islands are not unknown. One of these natural calamities was the tidal wave of December 5th, 1839, which covered the city for almost 8 hours, destroying several piers, including the one at Calheta Pêro de Teive in Ponta Delgada. To commemorate its reconstruction, this piece was made for future ornamentation of the new wall. Its inscriptions attest to the ferocity of the sea. However, it was never used for this purpose and is now part of the collection of this Museum. The Calheta de Pêro de Teive lost relevance in the urban plan of Ponta Delgada during the 20th century, being eliminated with the extension of the marginal avenue to São Roque.
