Máquina fotográfica

Ciência e Tecnologia
PENTAX Corporation
- Produtor

Título Alternativo:
Máquina fotográfica Asahi Pentax - Super-Multi-Coated Takumar 6x7
Descrição:
Esta máquina fotográfica é uma Asahi Pentax - Super-Multi-Coated Takumar/6x7, detentora de uma lente 1: 2.4/105 mm. Estas máquinas foram produzidas no Japão, pela Asahi Optical Company (Rounsevell, 2014), e este modelo, em particular, entre 1969 e 1971 (Takumar Field Guide, 2021). 
Estas máquinas foram produzidas em honra a Takuma Kajiwara, irmão de Kumao Kajiwara. Takuma Kajiwara foi um pintor japonês, que viveu nos Estados Unidos da América, e pintava retratos. Kumao Kajiwara era o seu irmão e foi ele o responsável pela fundação da Asahi Optical (Rounsevell - Takumar Field Guide, 2014). 
A lente desta máquina fotográfica apresenta uma escala de focagem manual, em metros e em pés (ft - feet). No caso dos metros, são visíveis os números 3, 4, 7, 10 e 20, e, acima, encontra-se a escala com a respetiva conversão em pés (10, 12, 15, 20, 30 e 75 ft). Os números integrados nas escalas podem variar consoante os modelos, mas o propósito mantém-se, tal como demonstra a explicação de Mark Holtze (2019) e o texto Takumar 1:4  f = 300mm Model I, na página Takumar Field Guide (2021).  
Nesta máquina, também é possível visualizar a DOF (Depth of Field) Scale, que consiste numa escala de profundidade do terreno ou do panorama que o fotógrafo tem ao dispor. No caso desta escala, os números são: 4, 8, 16 e 22. A escala de profundidade permitia abrir ou fechar o diafragma, consoante a profundidade de terreno/campo pretendida (Marcus, 2016). Junto à escala de profundidade, encontra-se outra escala, que inclui mais opções de fecho/abertura do diafragma. As opções disponíveis são: 22; 16; 11; 8; 5.6 ; 4; 2.4. A profundidade do terreno inclui a nitidez da imagem em distâncias curtas, a nitidez da imagem em distâncias longas (Marcus, 2016) e a distância hiperfocal, que pressupõe um foco que permite capturar a melhor e a mais nítida profundidade de terreno possível (Cox, 2019). Para estes três conceitos é possível efetuar cálculos e solucionar equações, de modo que possam ser aplicados corretamente no terreno, ou seja, em contexto prático (Marcus, 2016). Muitas máquinas fotográficas também têm um espelho, no seu interior, que permite a reflexão da imagem desse mesmo espelho para o visor, ou seja, a imagem capturada pelo visor é obtida depois de o espelho, localizado abaixo, se movimentar, permitindo o reflexo da paisagem/panorama em questão (Ledford, 2020). Na lateral esquerda, de quem está de frente para a lente da máquina fotográfica, encontra-se uma saliência com um pequeno círculo, marcado com o número 0. A função deste dispositivo era a contagem das fotografias já tiradas. Ainda junto a esta mesma secção, verifica-se uma saliência cinzenta, que é o obturador, onde poderia ser colocado um cabo para o disparo, tal como sucedia com outros modelos (Krasnov, 2016).          
No lado oposto, é possível observar outra saliência, circular, com os seguintes números: 1; 2; 4; 8; 15; 30; 60; 125; 250; 500; 1000. Também se encontram as letras B e X. Os números servem para determinar a duração (avos de segundos) da exposição durante a fotografia dos cenários, permitindo a execução de fotografias com diferentes níveis de luminosidade (Krasnov, 2016). A letra B (Bulb) permitia uma exposição mais longa temporalmente (Munari, 2018), enquanto o modo X seria utilizado para fechar o obturador da câmara e finalizar os diferentes tempos de exposição do fotograma (Krasnov, 2016). Já o T (Time) permitia definir um tempo específico para a exposição, que geralmente também era longa (Munari, 2017), mas esta opção não se encontra contemplada neste regulador circular. Por fim, nesta mesma lateral, encontra-se o número de série da câmara (4017244).

Dimensões:
Com a lente : A. 16 x C. 15 x L. 6,5 cm
Nº de Inventário:
MAH.2016.0633
Data de produção:
1969-1971
Material e técnicas
Material sintético, metal e vidro -  
Entidade relacionada
Museu de Angra do Heroísmo

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