Real Fábrica de Louça (Rato)
Real Fábrica de Louça (Rato)
Criada em 1767, no âmbito das políticas de fomento industrial promovidas pelo então Secretário de Estado do Reino, o marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo, 1699-1782), junto à Real Fábrica das Sedas, no sítio do Rato, em Lisboa. O italiano Tomás Brunetto foi o seu primeiro diretor. Inicialmente produziu apenas louça, mas depois também se dedicou ao fabrico de azulejos. Funcionou igualmente como escola, ensinando desenho e modelação, onde se formaram gerações de pintores ceramistas. Encerrou em 1835.
PEDRO PASCOAL DE MELO (Janeiro, 2024)
Bibliografia consultada: HENRIQUES, Paulo: MONTEIRO, João Pedro; PAIS, Alexandre Nobre (2003). - Real Fábrica de Louça ao Rato. Lisboa/Porto: MC/IPM/Museu Nacional do Azulejo/Museu Nacional Soares dos Reis; QUEIRÓS, José (2002). - Cerâmica portuguesa e outros estudos. Barcarena: Editorial Presença, pp.65-78; SANDÃO, Artur de (1985). - Faiança portuguesa: Séculos XVIII-XIX, vol. I. Porto: Livraria Civilização, pp. 219-232.