Perrigot-Masure, Papeteries d'Arches
Papeteries d'Arches Perrigot-Masure
Entre 1888 e 1936, a Papeteries d’Arches, sob a designação Perrigot-Masure, viveu um período de transformação e consolidação. Em 1888, Jules Perrigot assumiu a direção da empresa após casar-se com Claire Masure, num momento crítico marcado pela perda de contratos importantes. A partir daí, Perrigot iniciou uma profunda modernização, direcionando a produção para papéis de alta segurança, especialmente papel para notas bancárias, fornecendo para diversos países. Em 1897, com a morte de Léon Masure, Perrigot consolidou sua liderança e, no início do século XX, introduziu inovações como máquinas modernas e o cilindro moldado, que aumentaram a qualidade e a segurança do papel. Paralelamente, destacou-se como figura pública e inovador, publicando em 1905 o primeiro regulamento de circulação automóvel francês e assumindo cargos de relevância regional.
Durante quase cinco décadas, Perrigot transformou a papeterie numa referência mundial em papéis de segurança e artísticos, encerrando a sua gestão em 1936 com a empresa sólida e prestigiada.